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Fórum Nacional de Controle

Inovação e tecnologia são desafios a serem incorporados aos processos educacionais em 2021 O tema foi discutido durante a quarta edição do Fórum Nacional de Controle, que terminou na última sexta-feira (4/12)

Terminou, nesta sexta-feira (4/12), a quarta edição do Fórum Nacional de Controle. Neste ano, o encontro foi on-line e teve como tema “A Inovação em Prol da Educação no Brasil”. Coordenado pelo ministro Augusto Nardes, o debate integrou órgãos de controle, instâncias de governo, acadêmicos, empresários e gestores públicos no compartilhamento de informações e disseminação de boas práticas de governanç foram homenageados o presidente do Tribunal, José Mucio Monteiro, que se aposentará em 31 de dezembro, e a presidente e o vice-presidente eleitos na última sessão plenária (2/12), ministros Ana Arraes e Bruno Dantas.

O ministro Augusto Nardes destacou que a boa governança é capaz de criar o lastro adequado para a “construção das diretrizes que a nação precisa estabelecer”. “Tenho a convicção de que ela é um dos pré-requisitos para colocar o país na rota do desenvolvimento econômico. Considero o desenvolvimento fundamental e a base do desenvolvimento é a inovação”, frisou.

Já o presidente do TCU, José Mucio Monteiro, ressaltou que é inconcebível que 6,8% da população brasileira seja analfabeta e quase um terço seja considerada analfabeta funcional. Para ele, isso reflete a exclusão do passado, cria obstáculos para o presente e ameaça o futuro. “A diferença na qualidade da educação oferecida aos jovens não apenas reproduz as nossas desigualdades sociais e regionais, mas as agravam”, observou o ministro.

Também participaram da cerimônia de abertura o presidente Jair Bolsonaro, que evidenciou a importância do debate, o vice-presidente Hamilton Mourão; o procurador-geral da República, Augusto Aras; o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Glaudemir Aroldi; e ministros de Estado.

No encerramento do encontro, na sexta-feira (4/12), Nardes destacou que é preciso pressa, atenção e diálogo e cobrou ações efetivas para melhorar os índices brasileiros em questões que envolvem tecnologia e educação.

 

Insisto em uma política de governança, na participação dos órgãos de controle e no debate com a sociedade. Temos que ter eficiência e resultados, não podemos mais ficar parados em uma zona de conforto. A pandemia expôs a vergonha que estamos passando, não só na educação, mas em vários outros quesitos. Há boa vontade para melhorar, precisamos trabalhar juntos”, pontuou Nardes.

 

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